Eu canto a roça, a cabana. Canto o sertão, que ele é meu.
Eu nasci lá no recanto do sertão que eu amo tanto, onde o sol desdobra o manto feito de rendas de anil.
Onde o firmamento extenso é um grande espelho suspenso refletindo o rosto imenso da minha pátria, o Brasil.
Criei-me lá na fazenda, lá foi minha velha tenda onde escutei a legenda das coisas coloniais: papa-figos, cangaceiros, cantadores, violeiros, caçadores e vaqueiros, reino encantado e outros mais.
Nasci fitando as colinas, onde as águas cristalinas despejam pela campina o pranto que o céu chorou. Onde a terra forma um ádro, mostrando a risco de esquadro o mais invejado quadro que a mão de Deus desenhou". (Marcos Passos)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Poesia do Pajeú ganha palco no Festival Pernambuco Nação Cultural
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