Bruna Dias
Atualmente, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos como televisores, monitores, teclado, mouse, caixas de som tornaram-se quase descartáveis. Danificam-se com facilidade, custam barato e o conserto, às vezes, é mais caro do que um produto novo. Difícil é saber o que fazer com eles ou onde descartá-los quando perdem a utilidade. Para contemplar quem os estoca em casa, foi realizado anteontem o primeiro Mutirão do Lixo Eletrônico de Bauru, que dividiu-se em sete pontos da cidade para a coleta desses materiais que serão descartados corretamente.
A atividade faz parte do calendário de aniversário cidade e marca o início da coleta de lixo eletrônico junto à coleta seletiva feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Para quem não sabe, o lixo eletrônico deve ser separado do reciclável em um recipiente específico, para que possa ter destinação correta.
“Muitas pessoas não sabiam o que fazer com esse material e acabavam jogando junto ao lixo comum. O que a população não sabe é que um monitor, por exemplo, possui chumbo, fósforo, que são materiais poluentes e tóxicos que poluem tanto o ar quanto o solo e água. A população deve conscientizar-se e dar o descarte correto para esse material”, disse Milena Rosa Lopes Lozano, engenheira ambietnal e sócia-gerente da empresa Eletrolixo de Bauru.
Todo o lixo coletado é separado pela Eletrolixo e repassado à Cooperativa de Materiais Recicláveis (Cootramat), que fará o descarte do material.
O destino do lixo eletrônico que não pode ser reciclado é um aterro industrial, que possui um preparo especial para receber o material sem agredir o meio ambiente.
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